sexta-feira, 14 de junho de 2013

Adolfo demonstra preocupação com a situação de jovens infratores


O vereador Adolfo (DEM), usou a tribuna da Câmara para agradecer o delegado de polícia do município, Carlos Eiras pela rápida resposta ao seu Requerimento solicitando informações sobre a quantidade de crimes ocorridos e a qualificação criminal envolvendo adolescentes neste ano e no ano passado, com a faixa etária dos envolvidos.
Segundo Adolfo os dados são alarmantes em relação ao número de jovens que cometeram atos infracionais e merecem uma profunda reflexão envolvendo os mais diversos segmentos da sociedade. "Me chama muito a atenção, tanto o número de jovens envolvidos quanto o fato do próprio documento enfatizar que não há registro em relação a quantos desses jovens ainda estão não Ilha e quantos e quantos ainda estão vivos? Eu estou colhendo dados técnicos e preparando um documento para que possamos todos discutir como enfrentar esse problema e tentar salvar esses jovens perdidos para a criminalidade", explicou.

Em todo o país, há alguns anos, o perfil dos jovens mudou completamente. Antigamente, havia respeito total ao próximo, aos pais, aos mais velhos, ao patrimônio público e as ‘regras’ existiam para serem seguidas. E, se não o fossem, castigo. Hoje, no entanto, o cenário é diferente e assustador.
Bebidas alcoólicas, drogas, atos de vandalismo, assassinatos, furtos, roubos infelizmente fazem parte da vida de muitos jovens, e o problema é grave. A proposta defendida por Adolfo de um diálogo aprofundado sobre o tema, pode servir de base para responder algumas questões básicas: de quem é a culpa, afinal? Dos pais, da escola, da sociedade em geral, da falta de leis que coíbam certas ações, da programação da TV? O que fazer para tentar mudar esse comportamento? “Sinceramente, não sei se há um culpado. Acho que se trata de um conjunto de fatores, incluindo a influência da família, a sociedade como um todo e, em alguns casos, a personalidade do próprio jovem. Talvez não tenha um único culpado, sim parcelas de responsabilidade. Acho que todos temos parcelas de responsabilidade nesses casos e temos que tentar mudar isso”, explicou o parlamentar.

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