sexta-feira, 14 de junho de 2013

Carlos Eduardo discorda do PL que pretende proibir festas open bar na Ilha

O vereador Carlos Eduardo (PV) se mostrou contrário ao Projeto de Lei que tramita na Casa e se aprovado, deverá proibir a realização das chamadas festas open bar (festas cujo preço da entrada inclui o consumo de bebida alcoólica à vontade) em Ilha Comprida. Carlos afirmou que a sua discordância se refere a forma como o projeto está hoje e na defesa de sua tese contrária á proibição, o parlamentar citou algumas leis existentes sobre o tema, além de considerar o PL inconstitucional. "Hoje já existem leis superiores que coíbem o consumo de bebidas alcoólicas, como a Lei 12760/12, que tornou a legislação mais rígida pra quem dirigir embriagado. Nós também temos que respeitar o direito de escolha das pessoas, garantido constitucionalmente. Ou vamos ignorar a constituição federal?", questionou o parlamentar.
Carlos Eduardo argumentou ainda que no estado de São Paulo, projeto semelhante de autoria do deputado Fernando Capez (PSDB), acabou não passando na Assembléia Legislativa, assim como
o projeto de Lei 3414 /08, de autoria do deputado federal Marcelo Melo (PMDB-GO), que também não foi aprovado em Brasília, segundo o vereador. Apesar das argumentações e de se manifestar contrário ao PL, Carlos Eduardo se disse aberto a discussão para se tentar melhorar a proposta, pediu um estudo mais detalhado sobre o tema e defendeu um amplo debate sobre o assunto durante todo o processo de tramitação nas comissões da Câmara.
O vereador do PV subiu o tom ao questionar os projetos que dão entrada na Câmara em cima da hora, garantiu que a partir de agora irá exercer o seu mandato legislativo com muito mais vigor e será mais participativo das discussões na Casa. "Vou honrar o meu mandato,trabalhando sempre em defesa da nossa população e por isso peço respeito com esta Casa. Hoje gero aqui na Ilha 30 empregos diretos, sem contar os temporários e portanto mereço também respeito enquanto empreendedor na nossa cidade", afirmou.

A proposta de aprofundar as discussões em torno do PL obteve o apoio consensual de todos os parlamentares, que concordam quanto a complexidade do assunto.

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