Preocupados com os acidentes
ocorridos recentemente no município, os vereadores de Ilha Comprida se
manifestaram favoráveis a instalação de lombadas eletrônicas em vias públicas e
pontos estratégicos, como forma de coibir o excesso de velocidade de alguns
motoristas. Demonstrando haver um consenso sobre o tema, os parlamentares se
alternaram nas falas em apoio a Indicação apresentada pelo vereador Luciano
Baiano (PSB) pedindo que a prefeitura estude a possibilidade de adotar essa
fiscalização visando a segurança da população.
Ao justificar a propositura
Luciano afirmou que tempos atrás liderou uma campanha contra a presença de
radares na cidade, onde o foco eram os equipamentos móveis, porém no seu
entendimento, a Ilha vive um momento onde há a necessidade de que algo seja
feito para evitar que as vias públicas se tornem verdadeiras "pistas de
corrida", colocando em risco a integridade física das pessoas. "Todos
sabem da minha luta no passado contra esse tipo de ação, mas entendo que hoje,
as lombadas eletrônicas, bem sinalizadas, são uma necessidade porque infelizmente
muitos motoristas ignoram o risco existente no abuso de velocidade. Campanhas
educativas são importantes também, mas o brasileiro de um modo geral, só passa
a se conscientizar a partir que sente no bolso", lembrou o vereador que
fez inclusive fez um alerta para os excessos que ocorrem hoje na avenida
Copacabana (uma das mais movimentadas do município), por parte de motoristas de
carros de passeio, motociclistas e inclusive por condutores dos ônibus da
empresa Intersul.
As lombadas eletrônicas são
dispositivos usados no trânsito com o propósito de controlar a velocidade
do tráfego. Possui funcionamento igual ao dos radares, ou seja, a medida da
velocidade do objeto em questão se dá pela modificação do campo magnético entre
os laços do pavimento, que contém os transmissores e receptores da lombada. Esses equipamentos possuem ainda o elemento
visual: um conjunto de luzes que mostra o enquadramento da velocidade nas
circunstâncias em energia, e um mostrador que informa ao motorista a sua
velocidade depois de atravessar os medidores no asfalto. Caso o condutor em
questão exceda o limite de velocidade vigente na via, o sistema do dispositivo
maquinalmente registra a imagem do automóvel infrator através de uma máquina
fotográfica, também ligada a um microcomputador, que possui uma base de dados
conectada a companhia de engenharia de tráfico operante no local. O sistema
secundário remete para o sistema central as comunicações da infração, que avisa
o motorista e aplica a penalização prevista em lei.
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